Você quer “falar” inglês, e não “aprender” inglês – e isso é um problema

Focar apenas no resultado final só vai te frustrar mais

Se você é como a maioria dos brasileiros, então muito provavelmente você não sabe falar inglês. Ou, se sabe, ainda não se sente confiante o bastante para dizer que é sim, fluente, ou que consegue, sim, se virar bem na língua. Então, em algum dia, muito provavelmente, você vai parar e pensar ‘Puts, eu preciso muito falar inglês’. E você não vê que o problema, na verdade, está exatamente nessa mentalidade.

Preciso começar com os fatos: ficar fluente em inglês não acontece da noite pro dia, nem de um mês para outro, e nem durante 2 meses de intercâmbio. Eu mesma, que aprendi inglês extremamente rápido, demorei 3 anos do zero até conseguir me comunicar com liberdade. Isso só prova que aprender uma língua estrangeira é um processo que demanda tempo e dedicação. Okay Nath, mas qual o problema em dizer que se quer “falar inglês”?

Bom, o problema é que, quando você diz que quer “falar inglês”, você foca no resultado final – como se “inglês” fosse uma compra da Amazon que você paga no cartão de crédito, recebe em casa, e tcharammm! Fim! Agora você sabe e ponto final. Assim, você esquece do esforço necessário para chegar lá – os textos que vai precisar ler, as atividades de fixação que vai ter que fazer, os vídeos, os podcasts, as músicas que vai ter que escutar… e todas as 1001 outras formas de estudar inglês.

Focar no resultado final só vai levar você a uma frustração cada vez maior. Porque, no fim das contas, você não quer “aprender” inglês; ou seja, você não tem a menor intenção em se dedicar, em trazer o inglês pro seu dia a dia, em ter comprometimento com seus estudos. Você quer apenas que seu inglês chegue na sua mente (talvez até embrulhadinho numa daquelas caixinhas da Amazon?!), como se isso fosse acontecer em um passe de mágica.

But news flash, darling… It won’t.

Mágica não existe. Ser fluente em 3 meses não existe (e se você duvida de mim, aconselho entrar neste site de Cambridge, que define quantas horas de estudo você precisa chegar à fluência). O que existe mesmo é prática, dedicação e comprometimento. E “falar inglês” só existe para quem está disposto a “aprender inglês”. Se esse é o seu caso, eu te digo que você está in for a ride… Porque aprender inglês é incrível, viciante, apaixonante, e life-changing!

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